Este show se baseia no pensamento de Edouard Glissant , poeta e filosofo da Martinica (Caribes) que usava a imagem da ilha tremendo, das ilhas do Caribe como ponto de partida (frutas da escravidão, da dor, do apagamento e ao mesmo tempo da explosão, das fusões das culturas) para entender o mundo. Um mundo que treme, um mundo em movimento perpetual. Será um encontro das línguas, das linguagens, das palavras, dos sons, das imagens. A cantora e compositora Anaïs Sylla nascida na França e neta de Senegalês, radicada em São Paulo, se usa desta imagem do tremor, das trocas e das transformações que nascem disto, desses encontros sensíveis e imprevisíveis.

Anaïs apresentará seu repertório autoral (EP lançado no ano passado e composições novas do primeiro disco por vir) e alguns improvisos vocais e releituras: de Cuba, do Haiti e da Africa Ocidental. Uma noite para mergulhar e revisitar essa diáspora que treme, que nasce e renasce desse vai e vem perpetual.

Anaïs Sylla

As influências da cantora e compositora Anaïs Sylla podem ser encontradas pelas ruas de Paris, São Paulo e, ao mesmo tempo, em Saint-Louis, no Senegal. Nascida na França e neta de senegalês a artista fez da sua trajetória de vida, itinerante e plural, a essência para criar a sua identidade musical.

Após mergulhar nos estudos de história da escravidão no Brasil (Paris Sorbonne), foi em 2015, que seu trabalho de pesquisa a trouxe às terras

brasileiras.

Ficha técnica

Voz: Anaïs Sylla

Violão pedale: Caê Rolfsen

Percussão e spd: Sthe Araujo

Baixo elétrico: Lucas Martins

Participações

Irene Atienza: voz

Yaniel Matos: voz e cello

Cristiano: percussão e voz

Mauricio Pazz: violão tenor e voz