MÚSICA
Joana Queiroz + 6: Emaranhados
11.02.20: terça às 20hOs artistas Joana Queiroz, Filipe Massumi, Loreta Colucci, Claudia Dantas, Natalie Alvim, Bruno Queiroz, Melina Mulazani, Olivia Munhoz emaranham seus trabalhos solo, de formações inusitadas e em variadas convergências, com entremeios improvisados. Sopros, violoncelo, eletrônicos, vozes e percussões com uso ou não de loops e efeitos criam sonoridades imprevistas que se intercalam e se misturam.
Ficha técnica:
Joana Queiroz - clarinete, clarone e voz
Filipe Massumi - violoncelo e voz
Loreta Colucci, Claudia Dantas e Natalie Alvim - vozes
Bruno Qual - eletrônicos
Melina Mulazani - voz e percussões
Olivia Munhoz - luz
JOANA QUEIROZ
Clarinetista, saxofonista e compositora, tem extensa atuação nos meios
musicais principalmente do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, já tendo dividido os palcos e estúdios com músicos como Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Arrigo Barnabé, Gilberto Gil, Joyce, Mônica Salmaso, Carlos Aguirre, Arismar do Espirito Santo, Rafael Martini, Virgínia Rodrigues, entre muitos outros. Integrante do grupo Quartabê, desde 2012 desenvolve seu próprio trabalho autoral com o qual tem se apresentado em diversas cidades do Brasil e do exterior, tendo lançado os discos Uma Maneira de Dizer, Boa Noite para Falar com o Mar e Diários de Vento.
Em 2017 estréia no MIMO Festival a transposição deste disco para o palco, se
apresentando sozinha em cena pela primeira vez. Desde então passa a se dedicar mais a este projeto solo (que conta com recursos como loopers e pedais de efeitos), tendo sido selecionada pela instituição “Ibermúsicas” para aprofundá- lo numa residencia de composição na Argentina em 2018. Em 2019 lança no Japão pelo selo Spiral seu último disco Tempo Sem Tempo, que será lançado no Brasil em 2020.
FILIPE MASSUMI
Violoncelista, compositor e diretor musical. No decorrer de dez anos atuou em produções de mais de trinta álbuns e participou de importantes festivais nacionais e internacionais em Berlim, Londres e Amsterdam. Já participou de shows e gravações ao lado de Alaíde Costa, José Miguel Wisnik, Zé Manoel e Mateus Aleluia entre muitos outros; realiza trilhas sonoras para cinema, teatro, dança e performance, e alcança produções também na música eletrônica e contemporânea.
BRUNO QUAL
Artista e Produtor Musical, vive em são paulo e pesquisa o som em diversas linguagens , tais como construção sistemas sonoros, composições, instalações e ações. Sob a voz de Elza Soares, Bruno criou programações eletrônicas para os shows como A Voz e A Maquina e Planeta Fome. Seu universo inclui também elementos que partem desde seu convívio com a Itiberê Orquestra Família e o projeto Choro Funk com Sergio Krakovsky, à festa itinerante Nuvem Móvel (RJ) e a label de eletro-swing Manie Dansante e o Programa Arte Sonora no Parque Lage. O Já se apresentou em festivais como o Boomtown Festival (UK), Cross Club (CZ) e em inúmeros clubes e palcos ao redor do Brasil.
LORETA COLUCCI E GOLE SECO
É um projeto musical formado por três vozes (Loreta Colucci, Claudia Dantas e Nathalie Alvim) e um clarone (Joana Queiroz). Loreta apresenta em suas composições poética sutil de temáticas muito atuais, como pansexualidade, não-binariedade de gênero e o empoderamento feminino. A formação inusitada propõe arranjos focados em minúcias timbrísticas e no silêncio como importante elemento musical.
MELINA MULAZANI
Artista da voz, compositora, carnavalesca, performer, desde 1987 em cena com fervor. A música é sua casa mais frequentada onde tudo conflui. Fundou o grupo vocal Noivas do Allfreddo e o grupo Mundaréu, com os quais viajou por todo o Brasil durante 15 anos. Fundadora do bloco Pré Carnavalesco Garibaldis e Sacis que colocou 20 mil pessoas na rua em Curitiba. Nas festas do Brasil como o Boi e a Festa do Divino do Maranhão, as Baianas de Alagoas tem sua maior fonte de pesquisa e aprendizado. Fez ao todo 4 discos e um DVD com o Mundaréu, um disco lançado apenas no soundcloud das Noivas do Allfreddo. Em 2010 e lançou seu primeiro disco solo: O monstro careca da barriga esburacada de petipavê produzido por André Abujamra, e de 2016. Esteve recentemente na Virada Cultural paulista no palco Itamar70 e cantando no show Arca de Noé para crianças. Atualmente sediada em Sampa, ministra a oficina Cantorias do Brasil, aulas particulares ou em pequenos grupos seguindo seu trabalho de desenvolvimento da identidade e da saúde vocal desdobramentos de sua pesquisa pessoal.