Uma mulher presa aos clichês da sujeição a um homem ausente, e se encaminha para a libertação de si mesma, numa tentativa de transcendência dos papeis que nos são impostos, e também da própria linguagem teatral, desconstruindo seus códigos e promovendo uma explosão sensorial/cognitiva para que novas possibilidades possam emergir deste mundo cansado.

Haverá conversa com os artistas ao final da apresentação

FICHA TÉCNICA

Texto | Falk Richter

Direção e cenário | Marcos Damigo

Interpretação e tradução | Márcia Nemer-Jentzsch

Direção de movimento e projeção | Lucas Brandão

Iluminação | Laura Salerno

MARCOS DAMIGO

Estudou na Escola de Arte Dramática. Idealizou e atuou na primeira montagem de Falk Richter, no Brasil, com "Deus é um DJ", que estreou no Oi Futuro/RJ, em 2010, e no MIS/SP, em 2013, com direção de Marcelo Rubens Paiva. Interessado desde então na sua obra, pelo diálogo que ela promove com questões da sociedade contemporânea, realizou alguns estudos com outro texto seu, "Electronic City", que culminaram em três leituras (Oi Futuro/RJ, em 2010; MASP/SP, em 2012; e Instituto Goethe/SP, em 2014) e uma residência artística de dois meses na Oficina Cultural Oswald de Andrade, em 2015, que culminou com uma abertura de processo. Atuou recentemente em dois solos adaptados de Machado de Assis: "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (pelo qual foi indicado aos prêmios APCA e Aplauso Brasil como melhor ator) e "As Sombras de Dom Casmurro", que estreou em abril de 2016, no SESC Ipiranga. Escreveu e dirigiu o espetáculo "Leopoldina, Independência e Morte", que estreou no CCBB, em maio de 2018.