MÚSICA
Carabobina: Terranoite
28.06.22 (terça) e 04.07.22, segunda às 20h"terranoite" é o nome do novo single do Carabobina, que será lançado em 10/06
28/06
Carabobina abre a sala e espalha as pequenas peças do seu disco de estréia sobre o tapete, monta uma outra coisa em improvisos e faz versões decorativas de canções antigas ou ainda não nascidas. Gabriel Rolim é o convidado do casal nas projeções analógicas.
04/07
Carabobina tranca o quarto, recolhe os cacos da festa, não consegue dormir e te convida pra intimidade; abre beats e loops do primeiro disco, retalhos inéditos, camas e camadas - mais camadas - até o sono bater. Anne Santoro é convidada do casal na cenografia e figurino.
Carabobina é o projeto e álbum de estreia homônimo produzido e gravado pelo casal Alejandra Luciani e Raphael Vaz.
Ela é venezuelana e há seis anos mora no Brasil, onde atua como técnica de som. Raphael é de Ceres, uma pequena cidade no interior de Goiás, mas desde 2014 vive em ritmo frenético de turnês e gravações com sua banda Boogarins. Ao se conhecerem em um show em São Paulo, em 2017, Alejandra contou a Raphael que era do estado de Carabobo, o que o intrigou. Por ser uma pessoa simples, deslocada em grandes metrópoles, disse já ter sido chamado assim algumas vezes. “Podíamos fazer algo para esse nome”, disse em tom de flerte. Não demorou para que a química do primeiro encontro forjasse entre os dois uma cumplicidade amorosa e musical.
Foi após assistirem ao show de My Bloody Valentine que decidiram transformar seus experimentos e gravações juntos em disco e banda. O nome, Carabobina, veio como homenagem à Alejandra, cuja experiência com banda se resumia a um quarteto proto-punk na Austrália, que não chegou a fazer show.
O álbum foi todo gravado em casa durante dois anos, entre os poucos intervalos criativos da intensa rotina de shows e gravações de seus outros projetos. Eles contam que as músicas eram quase improvisadas, compostas da maneira mais espontânea e lúdica possível. As idéias só tomavam corpo durante a própria produção, numa lógica de fazer música eletrônica com pensamento de rock alternativo e que se encaixa no amplo espectro de noise pop.
As estruturas, arranjos e letras das canções parecem brincar com o movimento repetitivo de loops e noises, apresentando uma mistura orgânico-eletrônica, como se uma máquina futurista filtrasse canções tocadas por uma banda de rock.
28/06
Gabriel Rolim - projeção e luz
Renato Cunha - técnico de som
04/07
Anne Santoro - cenografia e figurino
Renato cunha - técnico de som